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FE - Securitização, frivolidade ou relevância?

  • Foto do escritor: Pedro Junqueira
    Pedro Junqueira
  • 22 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

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Por que diacho o mercado de securitização importa? Como é mesmo que este segmento agrega? Agrega para quem? Para o consolidado da economia, ou para quem precisa de captar recursos, ou para quem busca investir melhor, ou para todo mundo?

Os bancos já não emprestam e oferecem opções de investimento diretamente de seus respectivos balanços? Se a intermediação bancária é cara e ineficiente, as empresas, e mesmo as pessoas físicas, não podem tomar recursos através da emissão de títulos diretamente junto a investidores? Para quê a securitização?

Ahh, tem a questão da diversificação. Mas os fundos de investimento não são veículos de carteiras diversificadas, de ações e de dívida, e ainda outros ativos e derivativos? As cotas de fundos não podem ser adquiridas por investidores? Ainda sobra papel diferenciado, quiçá relevante, para a securitização?

Muito provavelmente, sim. Com desenvolvimento suficiente, englobando regulação sábia e na medida certa, educação entre os seus participantes, incluindo o Judiciário, transparência e inteligência de dados, e capacitação tecnológica, o mercado de securitização expande substancialmente as possibilidades, tanto para captadores como para investidores.

No Brasil isto já é alguma realidade no universo de pequenas e médias empresas, em grande parte alienadas de outras fontes de financiamento. Mas, por outro lado, isto ainda é algo entre ficção e realidade incipiente para boa parte do mercado potencial investidor e para muitos essenciais tomadores de recursos em segmentos como o imobiliário e do agronegócio.

Muito há que se fazer ainda. A intermediação financeira no Brasil ainda apresenta obstruções que poderiam se transformar em possibilidades auspiciosas. A maioria teria a ganhar. O ferramental da tecnologia da securitização está aí, mas se encontra bastante subutilizado.

Como? Por que?

Vamos conversando...

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